Nos últimos anos, muito se fala sobre sustentabilidade, mudanças climáticas e escolhas conscientes. Dentro desse contexto, surge o conceito de alimentação climatariana, uma tendência que propõe não apenas pensar no sabor ou nos nutrientes dos alimentos, mas também em como eles afetam o planeta. Em resumo, ser climatariano é comer de forma a reduzir a pegada de carbono e o impacto ambiental das nossas refeições.
Adotar esse estilo de alimentação não significa seguir uma dieta restritiva, mas sim fazer escolhas mais inteligentes. Isso pode incluir priorizar alimentos de produção local, dar preferência a frutas e verduras da estação, reduzir o consumo de carnes — especialmente as vermelhas, que estão entre as maiores emissoras de gases de efeito estufa — e evitar o desperdício de comida. Pequenas mudanças no prato podem ter grande impacto quando somadas ao longo do tempo.
Além dos benefícios ambientais, a alimentação climatariana também é positiva para a saúde. Ao dar mais espaço para vegetais, leguminosas, grãos integrais e oleaginosas, o corpo recebe fibras, vitaminas e antioxidantes essenciais para o bem-estar físico e mental. Essa forma de comer favorece não só o planeta, mas também a qualidade de vida de quem a pratica, prevenindo doenças crônicas e ajudando na manutenção do peso.
Outro ponto importante é a consciência sobre a origem dos alimentos. Produtos ultraprocessados, além de pouco nutritivos, geralmente têm cadeias de produção mais poluentes. Já os alimentos frescos e minimamente processados demandam menos energia para serem produzidos e transportados, o que reforça a importância de valorizar feiras locais e pequenos produtores.
No fim das contas, a alimentação climatariana não é um “tudo ou nada”, mas um convite à reflexão: como nossas escolhas à mesa afetam o futuro do planeta? Com gestos simples e acessíveis, cada pessoa pode contribuir para um mundo mais sustentável — e, de quebra, viver com mais saúde e consciência.
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