Com o avanço da pandemia no mundo, os profissionais de saúde precisam encarar mais uma vez a linha de frente e salvar vidas em meio a UTIs e hospitais superlotados. Diante do desafio, os fisioterapeutas ganham ainda mais relevância dentro da equipe multifuncional por desempenharem um papel essencial desde a atenção primária à recuperação das pessoas que tiveram COVID-19.
Segundo dados do site de classificados de empregos Catho, a Fisioterapia foi a área que mais ofertou vagas de emprego durante a pandemia. Apenas em 2020, a procura por fisioterapeutas para tratamento hospitalar e respiratório teve um crescimento de, respectivamente, 725% e 716%.
O crescimento é ainda mais urgente, quando se observa as constantes variações do novo coronavírus: Delta, Ômicron e IHU. As variantes permitem que o vírus se torne ainda mais contagioso e com sintomas capazes de comprometer o funcionamento de diversos órgãos, como o pulmão, caso a vítima não esteja imunizada.
“Nesse contexto mais sério, além de outros menos severos, há tanto as queixas de dificuldade para respirar como também de diminuição da força muscular, aspectos nos quais o profissional fisioterapeuta desempenha um papel fundamental para monitoramento, controle, redução e remissão desses sinais/sintomas, através de abordagens específicas da Fisioterapia Respiratória e exercícios para a recuperação da funcionalidade dos pacientes", destaca o Professor Paulo Henrique Palácio, coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Além do impacto sistêmico no organismo, a COVID-19 se torna gatilho para efeitos nocivos à psique de pacientes, sobretudo os que enfrentam um processo de intubação mais demorado. Com uma formação ampla e vivências clínicas diversificadas, os fisioterapeutas são profissionais que se diferenciam no mundo do trabalho da saúde pelo contato mais próximo e humano com os pacientes no processo de recuperação funcional, condição que pode trazer benefícios não apenas à condição física, mas também psicossocial.
“Diante desse fato e em virtude da proliferação do vírus e suas variantes, é necessário que gestores públicos e de cenários privados busquem uma adequação necessária desses profissionais para que a saúde da população seja garantida de forma integral nesse grave período histórico que o mundo enfrenta”, alerta o docente.
Futuro promissor
Em dois anos de pandemia, as equipes de saúde adaptaram condutas e procedimentos para proporcionar uma recuperação mais efetiva de pacientes. A Fisioterapia, por exemplo, se reinventou para atuar no manejo de uma doença desconhecida e experimentou um nível de demanda técnica e logística nunca antes visto.
Para o professor Paulo Henrique Palácio, os futuros profissionais não devem conhecer apenas técnicas e abordagens específicas, mas também competências relacionadas ao comportamento psicossocial, como o autoconhecimento, comunicação interpessoal, inteligência emocional, liderança, criatividade, inovação e pensamento crítico. Segundo ele, tamanha bagagem é preciosa para quebrar paradigmas em relação à capacitação de qualquer profissional de saúde.
Visando uma formação de excelência, alinhada à ciência, ao mercado e às transformações sociais, a Universidade de Fortaleza oferece graduação completa em Fisioterapia. Com um corpo docente qualificado e de referência no mercado, o curso obteve nota 4 na avaliação de curso conceito do MEC.
Mais recentemente, a Unifor foi eleita pela Times Higher Education (THE) a melhor do Norte e do Nordeste e a quarta melhor do Brasil nos cursos das áreas Clínicas, Pré-clínicas e Saúde. O ranking educacional é um dos mais conceituados do mundo e avaliou critérios de ensino, pesquisa, inovação, internacionalização e influência em cursos de graduação, mestrado e doutorado em saúde.
“Além de contemplar essas categorias, outros grandes diferenciais enfatizam o curso de Fisioterapia no mercado de trabalho atual, como laboratórios equipados (inclusive de simulação de UTI), convênio com os principais cenários de estágio do Estado (hospitais e clínicas), diversas oportunidades de trajetória acadêmica como grupos de estudo, pesquisa e ligas e o setor de Fisioterapia do Núcleo de Assistência Médica Integrada (NAMI), referência no processo de reabilitação e promoção da saúde de pacientes do Estado” complementa o professor Paulo Henrique Palácio.
Fonte: Diário do Nordeste.