terça-feira, 19 de outubro de 2021

10 sintomas da falta de vitamina D


A falta de vitamina D pode ser confirmada com um exame de sangue simples ou até com a saliva. As situações que favorecem a carência de vitamina D são a falta de exposição solar de forma saudável e adequada, maior pigmentação da pele, idade superior a 50 anos, pouca ingestão de alimentos ricos em vitamina D e morar em locais frios, onde a pele raramente é exposta ao sol.

Inicialmente, a carência desta vitamina não apresenta nenhum sintoma característico, mas podem com o tempo surgir sinais como: 


  • Retardo do crescimento nas crianças;
  • Arqueamento das pernas na criança;
  • Alargamento das extremidades dos ossos da perna e dos braços;
  • Atraso no nascimento dos dentes do bebê e cáries desde muito cedo;
  • Osteomalácia ou osteoporose em adultos;
  • Fraqueza nos ossos, que os torna mais fáceis de quebrar, especialmente os ossos da coluna, quadril e pernas; 
  • Dor nos músculos;
  • Sensação de fadiga, fraqueza e mal-estar;
  • Dor nos ossos;
  • Espasmos musculares. 

Pessoas de pele clara precisam de cerca de 20 minutos de exposição solar por dia, enquanto que pessoas de pele mais escura precisam de, pelo menos, 1 hora de exposição solar direta, sem protetor solar nas primeiras horas da manhã ou final da tarde. 

Como confirmar a falta de vitamina D 

O médico pode desconfiar que a pessoa pode ter deficiência de vitamina D quando observa que ela não se expõe ao sol de forma adequada, usa sempre protetor solar e não consome alimentos ricos em vitamina D. Em idosos, pode-se suspeitar da carência de vitamina D em caso de osteopenia ou osteoporose.

O diagnóstico é feito através de uma exame de sangue chamado 25-hidroxivitamina D, e os valores de referência são:

  • Deficiência grave: menor que 20 ng/ml;
  • Deficiência leve: entre 21 e 29 ng/ml;
  • Valor adequado: a partir de 30 ng/ml.

Esse exame pode ser pedido pelo clínico geral ou pediatra, que podem avaliar se há necessidade de tomar algum suplemento de vitamina D. Saiba como é feito o exame da vitamina D.

Quando tomar suplemento de vitamina D 

O médico pode recomendar a toma da vitamina D2 e D3 quando a pessoa vive num local onde existe pouca exposição solar e onde os alimentos ricos em vitamina D não são muito acessíveis à população em geral. Além disso, pode ser indicado suplementar as grávidas e os bebês recém nascidos até 1 ano de idade, e sempre em caso de confirmação de carência de vitamina D.

A suplementação em caso de carência deve ser feita durante 1 ou 2 meses, e após esse período o médico pode solicitar um novo exame de sangue para avaliar se é necessário continuar tomando o suplemento por mais tempo, porque é perigosa a toma excessiva de vitamina D, que pode aumentar muito os níveis de cálcio no sangue, o que também favorece a quebra dos ossos. 

Principais causas da falta de vitamina D

Além do baixo consumo de alimentos que contém vitamina D, da falta de exposição solar adequada, devido ao uso excessivo de protetor solar, pele morena, mulata ou negra, a falta de vitamina D pode estar relacionada a algumas situações, como por exemplo:

  • Insuficiência renal crônica;
  • Lúpus;
  • Doença celíaca;
  • Doença de Crohn;
  • Síndrome do intestino curto;
  • Fibrose cística;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Pedras na vesícula.

Assim, na presença dessas doenças, deve-se fazer acompanhamento médico para verificar os níveis de vitamina D no corpo através de exame de sangue específico e, se necessário, tomar suplementos de vitamina D.

Importantes fontes de vitamina D

A vitamina D pode ser obtida da alimentação, ao consumir alimentos como salmão, ostras, ovo e sardinha, ou através da produção interna do corpo, que depende dos raios solares na pele para ser ativada.

Pessoas com deficiência em vitamina D têm maiores chances de desenvolver doenças como diabetes e obesidade, e por isso devem aumentar o tempo de exposição solar ou tomar suplementos de vitamina D de acordo com orientação médica.

Consequências da falta de vitamina D

A falta de vitamina D aumenta a chances de se ter doenças graves que afetam os ossos como raquitismo e osteoporose, mas também pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças como:

  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Hipertensão arterial;
  • Artrite reumatoide e
  • Esclerose múltipla.

A exposição solar é importante para prevenir deficiências de vitamina D porque apenas cerca de 20% das necessidades diárias dessa vitamina são alcanças pela alimentação. Adultos e crianças com pele clara precisam de cerca de 20 minutos diários de exposição no sol para produzirem essa vitamina, enquanto pessoas negras precisam de cerca de 1 hora de exposição solar. 


Fonte: Tua Saúde