A falta de vitamina D pode ser confirmada com um exame de sangue simples ou até com a saliva. As situações que favorecem a carência de vitamina D são a falta de exposição solar de forma saudável e adequada, maior pigmentação da pele, idade superior a 50 anos, pouca ingestão de alimentos ricos em vitamina D e morar em locais frios, onde a pele raramente é exposta ao sol.
Inicialmente, a carência desta vitamina não apresenta nenhum sintoma característico, mas podem com o tempo surgir sinais como:
- Retardo do crescimento nas crianças;
- Arqueamento das pernas na criança;
- Alargamento das extremidades dos ossos da perna e dos braços;
- Atraso no nascimento dos dentes do bebê e cáries desde muito cedo;
- Osteomalácia ou osteoporose em adultos;
- Fraqueza nos ossos, que os torna mais fáceis de quebrar, especialmente os ossos da coluna, quadril e pernas;
- Dor nos músculos;
- Sensação de fadiga, fraqueza e mal-estar;
- Dor nos ossos;
- Espasmos musculares.
Pessoas de pele clara precisam de cerca de 20 minutos de exposição solar por dia, enquanto que pessoas de pele mais escura precisam de, pelo menos, 1 hora de exposição solar direta, sem protetor solar nas primeiras horas da manhã ou final da tarde.
Como confirmar a falta de vitamina D
O médico pode desconfiar que a pessoa pode ter deficiência de vitamina D quando observa que ela não se expõe ao sol de forma adequada, usa sempre protetor solar e não consome alimentos ricos em vitamina D. Em idosos, pode-se suspeitar da carência de vitamina D em caso de osteopenia ou osteoporose.
O diagnóstico é feito através de uma exame de sangue chamado 25-hidroxivitamina D, e os valores de referência são:
- Deficiência grave: menor que 20 ng/ml;
- Deficiência leve: entre 21 e 29 ng/ml;
- Valor adequado: a partir de 30 ng/ml.
Esse exame pode ser pedido pelo clínico geral ou pediatra, que podem avaliar se há necessidade de tomar algum suplemento de vitamina D. Saiba como é feito o exame da vitamina D.
Quando tomar suplemento de vitamina D
O médico pode recomendar a toma da vitamina D2 e D3 quando a pessoa vive num local onde existe pouca exposição solar e onde os alimentos ricos em vitamina D não são muito acessíveis à população em geral. Além disso, pode ser indicado suplementar as grávidas e os bebês recém nascidos até 1 ano de idade, e sempre em caso de confirmação de carência de vitamina D.
A suplementação em caso de carência deve ser feita durante 1 ou 2 meses, e após esse período o médico pode solicitar um novo exame de sangue para avaliar se é necessário continuar tomando o suplemento por mais tempo, porque é perigosa a toma excessiva de vitamina D, que pode aumentar muito os níveis de cálcio no sangue, o que também favorece a quebra dos ossos.
Principais causas da falta de vitamina D
Além do baixo consumo de alimentos que contém vitamina D, da falta de exposição solar adequada, devido ao uso excessivo de protetor solar, pele morena, mulata ou negra, a falta de vitamina D pode estar relacionada a algumas situações, como por exemplo:
- Insuficiência renal crônica;
- Lúpus;
- Doença celíaca;
- Doença de Crohn;
- Síndrome do intestino curto;
- Fibrose cística;
- Insuficiência cardíaca;
- Pedras na vesícula.
Assim, na presença dessas doenças, deve-se fazer acompanhamento médico para verificar os níveis de vitamina D no corpo através de exame de sangue específico e, se necessário, tomar suplementos de vitamina D.
Importantes fontes de vitamina D
A vitamina D pode ser obtida da alimentação, ao consumir alimentos como salmão, ostras, ovo e sardinha, ou através da produção interna do corpo, que depende dos raios solares na pele para ser ativada.
Pessoas com deficiência em vitamina D têm maiores chances de desenvolver doenças como diabetes e obesidade, e por isso devem aumentar o tempo de exposição solar ou tomar suplementos de vitamina D de acordo com orientação médica.
Consequências da falta de vitamina D
A falta de vitamina D aumenta a chances de se ter doenças graves que afetam os ossos como raquitismo e osteoporose, mas também pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças como:
- Diabetes;
- Obesidade;
- Hipertensão arterial;
- Artrite reumatoide e
- Esclerose múltipla.
A exposição solar é importante para prevenir deficiências de vitamina D porque apenas cerca de 20% das necessidades diárias dessa vitamina são alcanças pela alimentação. Adultos e crianças com pele clara precisam de cerca de 20 minutos diários de exposição no sol para produzirem essa vitamina, enquanto pessoas negras precisam de cerca de 1 hora de exposição solar.
Fonte: Tua Saúde