A acne no adulto consiste no aparecimento de espinhas internas ou cravos após a adolescência, que é uma situação mais frequente em pessoas que têm acne persistente desde a adolescência, mas que também pode acontecer em quem nunca teve qualquer problema com a acne.
Geralmente, a acne no adulto é mais frequente nas mulheres entre os 25 e os 40 anos devido às grandes alterações hormonais que experimentam, especialmente durante a menstruação, a gravidez, no período pré-menopausa ou na menopausa.
A acne no adulto tem cura, no entanto o tratamento deve ser bem orientado por um dermatologista, podendo durar alguns meses, ou anos, até que a pessoa deixe de apresentar espinhas.
Principais causas da acne no adulto
A principal causa da acne adulta é a súbita alteração no nível de hormônios no organismo, especialmente na mulher. Porém outras causas importantes da acne no adulto incluem:
- Aumento do estresse, pois aumenta a produção de sebo, deixando a pele mais oleosa;
- Uso de cosméticos oleosos que obstruem os poros da pele;
- Alimentação baseada em frituras, carnes gordurosas ou excesso de açúcar;
- Limpeza inadequada da pele ou trabalhar em ambientes sujos;
- Uso de medicamentos corticoides, anabolizantes e antidepressivos.
O adulto também tem maior chance de desenvolver acne quando apresenta histórico familiar de espinhas durante a idade adulta.
Como é feito o tratamento
O tratamento para acne no adulto deve ser orientado por um dermatologista, mas, normalmente inclui alguns cuidados como:
- Lavar a pele com um sabonete antisséptico, 3 vezes por dia;
- Passar um creme para acne no adulto, antes de dormir;
- Evitar o uso de cremes para acne na adolescência, pois não estão adaptados para a pele adulta;
- Evitar o uso de maquiagem ou de shampoos muito oleosos.
Além disso, no caso da mulher, o dermatologista pode indicar uma consulta no ginecologista para iniciar o uso de um anticoncepcional oral capaz de regular as alterações hormonais que possam ser a causa do surgimento de espinhas.
Caso a acne no adulto não desapareça com estes cuidados, o médico pode ainda aconselhar outros tratamentos mais agressivos, como o uso de alguns remédios orais ou até terapia a laser.
Fonte: Tua Saúde